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O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta após participação direto dos studios da TVE MS para o programa MANHATTAN CONNECTION em Nova York, concedeu entrevista ao programa Festa e Eventos TV do apresentador José Marques.
A entrevista teve a participação especial do jornalista e diretor-presidente da TVE Cultura MS, Bosco Martins. O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro comentou sobre a situação da pandemia do novo coronavírus. Um de seus destaques foi em relação à sazonalidade do vírus, onde existem épocas em que a propagação pode ser maior que o normal.
Mandetta destacou os períodos de preocupação em relação à transmissão do vírus no país. “O pior período para a transmissão do vírus, no Nordeste, acontece agora, nos meses de março e abril. Em seguida o pior período para São Paulo será no final de abril, maio e junho. No sul do Brasil será entre junho e julho. E para nós do Centro-Oeste será em agosto em setembro”, disse o ex-ministro. E complementou em seguida: “Se nós tivermos uma massa de gente vacinada suficiente iremos atravessar, senão, teremos a taxa de mortalidade em ascensão”.
O ex-ministro criticou geral, desde as pessoas como parte da classe médica. Segundo ele, cada um terá que responder por aquilo que ele quer, ou seja, em relação aos médicos, disse ter visto profissionais receitando vitaminas D “e lá na frente terá de responder a ‘Hipócrates’ sobre a lei da medicina, que deve haver um diagnóstico. Cada um vai responder no tribunal da sua consciência aqui na terra e cada um deve fazer sua parte, dentro daquilo que lhe cabe”, disse.
Mandetta também comentou sobre sua passagem no Ministério da saúde, onde segundo ele, lá ele fazia aquilo que aprendeu na vida. “Eu vi que era uma doença muito grave e que não podíamos negociar nada, a não ser focar na preservação a vida. Agora, o governo não queria fazer nenhuma campanha. Se tivesse feito uma campanha institucional, não precisaria o ministro todo dia, toda hora ter que falar. Mas eu tinha de falar, porque na cabeça do presidente, ele daria uma caixa de cloroquina para cada um e vamos trabalhar, quem tiver de morrer, morre. Tinha um povo que criava umas teorias de quarentena oblíqua, vertical, algo estranho. Então, tinha de ter calma e explicar à população que seria difícil”, comentou Mandetta.
Luiz Henrique Mandetta ainda falou que nessa pandemia tem lido e estudado muito, principalmente Mato Grosso do Sul, “pois se se conhecermos nosso chão sabemos o que fazer, por isso estou estudando muita medicina, sociologia e vamos recuperar e sair dessa”.
Em relação à vacinação, foi claro, “temos uma falta de planejamento, competência, de vocação”, exemplificando que o militar estuda tudo sobre sua área, mas fazer um plano de como salvar gente é impossível para os militares. E disse que “se me colocarem para comandar um quartel seria uma tragédia. Tem tanta gente boa para comandar a Saúde e não se coloca no lugar”, concluiu.
Fonte: José Marques
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