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No TÁ ON com José Marques, jornalista revela como o Lado B deu voz ao que era invisível na cidade
A jornalista Ângela Kempfer, diretora de jornalismo do Campo Grande News e idealizadora da editoria “Lado B”, foi a convidada do podcast TÁ ON para uma conversa sincera, crítica e cheia de histórias sobre sua trajetória pessoal e profissional. Do rádio à internet, da infância nômade à maternidade precoce, da periferia aos bastidores do poder — Ângela traça um retrato vívido da cidade que aprendeu a amar e questionar ao mesmo tempo: Campo Grande.
Gaúcha de nascimento, sul-mato-grossense de coração, Ângela chegou ao Estado aos 10 anos de idade. Filha de militar, cresceu entre despedidas, recomeços e rigidez familiar. “Aprendi cedo a perder o medo do novo”, afirma. E talvez essa coragem tenha sido o impulso que a levou a enfrentar os desafios da profissão e da maternidade aos 18 anos, quando ainda cursava o primeiro ano de Jornalismo.
Sua carreira passou pela rádio estatal, TV Guanandi, SBT, campanhas políticas e imprensa escrita, até encontrar a internet como seu território definitivo. “No jornalismo online, eu era a dona de todo o processo. Da pauta à publicação. E isso me libertou”, contou.
Ângela Kempfer (Foto: Caio Sakamoto)
Mas foi no Campo Grande News, onde atua há mais de duas décadas, que Ângela encontrou seu espaço mais transformador. Em 2011, criou o “Lado B”, uma editoria que foge da cobertura tradicional para mergulhar no comportamento, nas histórias populares e no cotidiano invisível da cidade. Matérias sobre personagens inusitados, estabelecimentos desconhecidos, manifestações culturais periféricas e histórias esquecidas tornaram o Lado B uma das seções mais lidas do portal.
“Enquanto diziam que só polícia dava audiência, eu provava que era a vida que interessava”, afirma. E não foram apenas cliques: Ângela conta que reportagens do Lado B mudaram realidades, trouxeram visibilidade e impulsionaram negócios locais que estavam à beira do fechamento.
A jornalista também criticou o comportamento conservador e excludente de parte da cidade. “Campo Grande é uma cidade linda, mas muitas vezes cafona, que se orgulha de parecer São Paulo ou Miami, mas não valoriza sua própria cultura”, disse, citando como exemplo o desprezo de parte da elite local por regiões periféricas e manifestações culturais genuinamente populares.
Ângela Kempfer e José Marques (Foto: Caio Sakamoto)
Com olhar apurado e vocação para o fora do eixo, Ângela defende a curiosidade como alma do bom jornalismo. “Minha equipe sabe que é preciso andar pela cidade, parar para conversar, descobrir o que está fora do radar. É aí que nascem as melhores pautas.”
Hoje, mesmo ocupando o cargo de diretora de jornalismo do Campo Grande News e coordenando uma equipe de quase 40 pessoas, ela carrega o DNA do Lado B. “Continuo acreditando que o jornalismo pode transformar. E a vida real ainda é melhor que a ficção”, conclui.
A história completa, com detalhes emocionantes e curiosidades de bastidores, pode ser conferida no Podcast Tá ON com José Marques, disponível no YouTube (https://www.youtube.com/playlist?list=PLaf2vxmW1x7y5LCR2L3nbeI27O249PkEC)
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Fonte: Festaseventostv
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